terça-feira, 17 de novembro de 2015

Relação entre Biotecnologia, Meio Ambiente e Sustentabilidade: aspectos positivos e negativos.



A biotecnologia está presente na vida do homem desde muito antes dele entender a biologia. A experiência dele com essa tecnologia vem desde a produção de vinhos e pães no passado, e gerou um acúmulo de conhecimentos e experiência para biotecnologia moderna, cuja definição abrange o conjunto de conhecimentos que permite a utilização de agentes biológicos (organismos, células, organelas, moléculas) para obter bens ou assegurar serviços.
A Biotecnologia é utilizada em áreas como a alimentação, o meio ambiente, a agricultura, os biocombustíveis, a farmacêutica e a saúde. Sendo estas áreas tão importantes para a sociedade atual, onde a população mundial não para de crescer.
A questão da sustentabilidade desponta dentre os temas ambientais planetários nos anos 80, juntamente com outras questões ambientais. Além da contribuição que a biotecnologia já está dando para a preservação do meio ambiente, a técnica da modificação genética tem o potencial de fazer ainda mais. Porém Borém (2005, pag.10) acredita que “uma das características da biotecnologia que têm contribuído para o receio que muitos manifestam em relação a ela é a velocidade como esta ciência evoluiu nos últimos anos e como sua aplicação em benefício da sociedade atingiu o mercado de forma tão inesperada.”
Embora a finalidade da biotecnologia ambiental seja a obtenção de um produto que proporcione benefícios ao homem e seu ambiente, Pereira (2013, p.111) esclarece que

Muitas toxinas que matam plantas e animais ocorrem naturalmente, mas o homem através de suas atividades vem aumentando seu acumulo ao meio ambiente. A extração de minérios, o processamento e o uso de recursos minerais, além de consumirem grande parte de energia, podem causar danos a terra, matar minérios, erodir solos, produzir grandes quantidades de rejeitos sólidos e poluir o ar, á agua e o solo.
Problemas sociais, ambientais e econômicos decorrentes do sistema capitalista como este evidenciam que esse modo de produção é socialmente injusto, ambientalmente desequilibrado e economicamente inviável, onde apenas um lado pode sair ganhando. A biotecnologia pode potencialmente ameaçar a biodiversidade através da introdução de um único tipo de organismo, como uma semente geneticamente modificada, através de uma vasta área. O surgimento ainda, de super pragas, “obrigam” os agricultores a usarem aumento da quantidade de produtos químicos agrícolas, que , em seguida, contaminam o solo e contaminar a canais locais , bem como ameaçam o futuro da fertilidade do solo.
Por outro lado, as técnicas sustentáveis para a busca do desenvolvimento adequado para a população, podem ser obtidas por meio desta mesma área, que vem crescendo rapidamente devido ao avanço tecnológico aperfeiçoado. A Biotecnologia tem a capacidade de aumentar a saúde humana, a sustentabilidade ambiental e o bem-estar dos consumidores segundo diversos pesquisadores da área. (SILVA, 2012) Esta pode ainda ajudar na preservação dos recursos naturais por meio da diminuição de perdas no campo e, consequentemente, maior produtividade sem aumento da área agrícola. O uso de sementes geneticamente modificadas (GM) ou transgênicas tem contribuído muito para a economia verde nos últimos anos.
As vantagens da Biotecnologia vão muito além de benefícios ambientais e agrícolas. Os consumidores já estão experimentando os benefícios de alimentos mais saudáveis e a previsão é de que esses benefícios cresçam ainda mais rápidos. Plantas com Biotecnologia enriquecidas com nutrientes, e no caso de grão de soja, uma grande variedade de benefícios de saúde provenientes de aprimoramentos no conteúdo de proteínas e óleos poderão ser conhecidas por diversos produtores, pois assegurar a segurança do consumidor é um fator crucial. (SILVA, 2012)
Brioso (2013, p.159), defende que para ter Sustentabilidade temos que levar em consideração alguns princípios básicos relacionados a:

Questão Social: respeitar o ser humano é condição necessária e fundamental no aspecto da Sustentabilidade, de forma que o mesmo possa exercitar este mesmo respeito em relação à natureza. Questão Energética e Econômica: sem energia a economia não se desenvolve e, consequentemente, as condições de vida das populações se deterioram.  Questão Ambiental: não há Sustentabilidade sem considerar o Meio Ambiente. Em um ambiente degradado, o ser humano abrevia o seu tempo de vida; a economia não se desenvolve e o futuro é incerto.
  
A potencialidade da biotecnologia é muito grande. Graças a ela temos processos industriais e agrícolas menos poluentes, centenas de testes e diagnósticos, plásticos biodegradáveis e diversas técnicas de descontaminação do solo e da água. Contudo, pode-se concluir que a biotecnologia pode ser associada ao meio ambiente e a sustentabilidade, possibilitando auxiliar na resolução de diversos problemas que são apresentados à sociedade, porém, estas técnicas se mal aplicadas podem gerar muitos problemas e conflitos como a diminuição da biodiversidade e um desequilíbrio na evolução natural do nosso planeta, por isso requer muita racionalidade em sua aplicação.




REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALBAGLI, Sarita. Da biodiversidade à biotecnologia: a nova fronteira da informação. Ci. Inf. [online]. 1998, vol.27, n.1, pp. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ci/v27n1/02.pdf> Acesso em 17 de nov., 2015.

ALVES, Ana P. F.; VOLKMER, Gabriele;  SILVA, Tania N. SUSTENTABILIDADE EM UMA EMPRESA DE BIOTECNOLOGIA: A VISÃO DOS GESTORES. Disponível em: <http://ecoinovar.com.br/cd2014/arquivos/artigos/ECO535.pdf> Acesso em 17 de nov., 2015.

BORÉM, Aluízio. A HISTÓRIA DABIOTECNOLOGIA. Biotecnologia Ciência & Desenvolvimento n.34 - janeiro/junho 2005. Disponível em: <http://www.biotecnologia.com.br/revista/bio34/historia_34.pdf> Acesso em 17 de nov., 2015.

BRIOSO, Paulo S.T.  SUSTENTABILIDADE, BIOTECNOLOGIA VEGETAL E SUAS INTERAÇÕES COM A FITOPATOLOGIA.  Revista EDUCAmazônia - Educação Sociedade e Meio Ambiente. Ano 6, vol X, Número 1, Jan-Jun, 2013, Pág 158-164.

PEREIRA, Álvaro Júlio. Biotecnologia em Debate. Volume I, 1ªedição; - Assis; 2013. 125p.

SILVA, Manassés S. Desenvolvimento e Sustentabilidade: uma discussão socioeconômica e ambiental. Número 41, Ano XI. Setembro-Novembro/2012 Revista educação ambiental em ação: Bahia, 2012. Disponível em: <http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=1313> Acesso em 17 de nov., 2015.


quinta-feira, 19 de março de 2015

Impactos Ambientais...


Impacto ambiental é a alteração no meio ambiente por determinada ação ou atividade, e esse impacto, no entanto, pode ser positivo ou não. Infelizmente, na grande maioria das vezes, os impactos são negativos, acarretando degradação e poluição do ambiente.. Atualmente o homem está revendo seus conceitos sobre natureza, gerando novos paradigmas, determinando novos comportamentos e exigindo novas providências na gestão de recursos do meio ambiente.
O vídeo a seguir, elaborado por alunos do Curso de Ciências Biológicas a distância da Universidade Estadual do Ceará, apresenta três impactos ambientais encontrados em uma localidade do município de Beberibe-Ce. Acompanhe!

Através do link que segue abaixo, você será redirecionado automaticamente para a pagina do vídeo!

quarta-feira, 11 de março de 2015

Interações Ecológicas em quadrinhos...

Os seres vivos mantêm entre si vários tipos de interações ecológicas que podem ser consideradas como sendo harmônicas ou positivas ou desarmônicas ou negativas. As interações harmônicas ou positivas (+) são aquelas onde não há prejuízo para as espécies participantes e vantagem para pelo menos uma delas. Quer saber mais? Acompanhe as descobertas de João e Lucas e divirta-se aprendendo!


 













quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Alfabeto de Libras




O Alfabeto de Libras (Língua Brasileira de Sinais) teve sua origem ainda no Império. Em 1856, o conde francês Ernest Huet desembarcou no Rio de Janeiro com o alfabeto manual francês e alguns sinais. O material trazido pelo conde, que era surdo, foi adaptado e deu origem à Libras. Este sistema foi amplamente difundido e assimilado no Brasil.

alfabeto_libras.jpg No entanto, a oficialização em lei da Libras só ocorreu um século e meio depois, em abril de 2002 - nesse período, o Brasil trocou a monarquia pela república, teve seis Constituições e viveu a ditadura militar. O longo intervalo deve-se a uma decisão tomada no Congresso Mundial de Surdos, na cidade italiana de Milão, em 1880. No evento, ficou decidido que a língua de sinais deveria ser abolida, ação que o Brasil implementou em 1881.

A Libras quase mudou de nome e só voltou a vigorar em 1991, no Estado de Minas Gerais, com uma lei estadual. Só em agosto de 2001, com o Programa Nacional de Apoio à Educação do Surdo, os primeiros 80 professores foram preparados para lecionar a língua brasileira de sinais. A regulamentação da Libras em âmbito federal só se deu em 24 de abril de 2002, com a lei n° 10.436. Atualmente, a disciplina de Libras é obrigatória para qualquer estudante universitário de alguma das licenciaturas.  

Quer aprender mais? Que bom! Veja o vídeo a seguir e dê seu primeiro passo com as mãos...

 




 Referências bibliográficas: 
Disponível em <http://www1.prefpoa.com.br/pwcidadao/default.php?reg=31&p_secao=143> Acesso em 13 de agosto, 2014.



Surdos: conhecer pra incluir....



Após um longo tempo em que a educação do surdo desenvolveu-se de forma preconceituosa e prevaleceu à desigualdade social para com as pessoas deficientes,  percebemos que agora a Educação dos Surdos no Brasil está se desenvolvendo a cada ano que se passa, a onde podemos sim notar o aumento da inclusão do processo educativo dos surdos na escola. Porém sabemos que muitos problemas são enfrentados na implementação desta proposta, já que a pessoa com necessidades especiais é diferente, e o atendimento às suas características particulares implica formação, cuidados individualizados e revisões curriculares que não ocorrem apenas pelo empenho do professor, mas que dependem de um trabalho de discussão e formação que envolve custos e que tem sido muito pouco realizado.
O artigo a seguir, cujo tema é: A INCLUSÃO ESCOLAR DE ALUNOS SURDOS: O QUE DIZEM ALUNOS, PROFESSORES E INTÉRPRETES SOBRE ESTA EXPERIÊNCIA, focaliza uma experiência de inclusão de aluno surdo em escola regular, com a presença de intérprete de língua de sinais. Alunos, professores e intérpretes envolvidos foram entrevistados e seus depoimentos analisados. Os depoimentos apontam ainda dificuldades com adaptações curriculares e estratégias de aula, exclusão do aluno surdo de atividades. Este artigo pretende-se contribuir para a reflexão acerca de práticas inclusivas envolvendo surdos, procurando compreender seus efeitos, limites e possibilidades e buscando uma atitude educacional responsável e consequente frente a este grupo.
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